A França enfrenta greves e protestos em resposta a cortes orçamentários que afetam transportes, escolas, hospitais e outros serviços públicos. As manifestações resultaram em prisões, interrupções generalizadas e aumentaram a tensão entre governo, trabalhadores e sociedade civil, trazendo à tona desafios econômicos e sociais que exigem soluções urgentes.
A União Europeia estuda a criação de uma “muralha anti-drones” para proteger suas fronteiras e infraestrutura estratégica contra incursões não tripuladas, em especial diante da ameaça russa e do uso crescente dessa tecnologia em conflitos. O projeto prevê a integração de radares, inteligência artificial e sistemas de neutralização, exigindo investimentos bilionários e forte coordenação política entre os Estados-membros. Mais do que uma medida defensiva, a iniciativa reflete a busca da UE por maior autonomia estratégica e dissuasão frente a novos desafios de segurança.
Dmitry Kozak, vice-chefe do Gabinete Executivo Presidencial da Rússia e aliado próximo de Vladimir Putin, renunciou ao cargo em 18 de setembro de 2025, após manifestar críticas à guerra na Ucrânia. Kozak teria tentado convencer o presidente a interromper a ofensiva militar e buscou apoio de interlocutores ocidentais, tornando-se o primeiro alto funcionário russo a deixar o Kremlin por discordâncias relacionadas ao conflito.
O Geran-3 é o novo drone de ataque russo introduzido no conflito entre Rússia e Ucrânia, caracterizado por sua alta velocidade (370 km/h), resistência à guerra eletrônica e construção híbrida com peças estrangeiras. Ele representa uma evolução significativa na guerra tecnológica, capaz de atingir alvos estratégicos com precisão, mesmo em ambientes fortemente defendidos.
A Atech, subsidiária da brasileira Embraer, firmou um contrato com a Air Traffic and Navigation Services (ATNS) da África do Sul para modernizar o sistema de gestão de tráfego aéreo no Aeroporto Internacional O.R. Tambo. O projeto visa aumentar a eficiência, segurança e previsibilidade das operações aéreas, seguindo padrões internacionais da ICAO. Além do impacto operacional, a parceria fortalece a cooperação tecnológica e estratégica entre Brasil e África do Sul, consolidando ambos como líderes em inovação e infraestrutura no Sul Global, com potencial para impulsionar a integração regional e a competitividade do transporte aéreo africano.
O Iron Beam, também chamado de Or Eitan, é o sistema de defesa a laser de alta energia de Israel, anunciado como pronto para operação em 17 de setembro de 2025. Desenvolvido pela Rafael Advanced Defense Systems em parceria com a Elbit Systems, o sistema utiliza um laser de 100 kW para interceptar foguetes, morteiros, drones e projéteis de artilharia.
A Arábia Saudita e o Paquistão assinaram em 17 de setembro de 2025 um acordo de defesa mútua, fortalecendo formalmente sua cooperação militar e estratégica. O pacto estabelece que qualquer agressão contra um país será considerada uma agressão contra o outro, inclui treinamento conjunto, compartilhamento de inteligência e colaboração tecnológica.
A Ucrânia e a Polônia firmaram em 18 de setembro de 2025 um memorando de entendimento estratégico para cooperação em drones e defesa aérea. O acordo surge após uma incursão de drones russos no espaço aéreo polonês, aumentando a preocupação com ameaças não tripuladas na região.
O 19º pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia ainda não foi aprovado, enfrentando adiamentos devido a divergências internas entre os Estados-membros e à pressão externa dos Estados Unidos. O pacote pretende atingir setores estratégicos, como bancos, energia e criptomoedas, com o objetivo de reduzir a capacidade econômica da Rússia de financiar a guerra na Ucrânia. Países dependentes da energia russa, como Hungria e Eslováquia, têm resistido às medidas, gerando um impasse que evidencia os desafios da coesão europeia e a complexidade de alinhar interesses nacionais a uma estratégia geopolítica comum.
A União Europeia busca diversificar suas parcerias comerciais para reduzir a dependência dos Estados Unidos, em meio a tensões comerciais e tarifas impostas por Washington. O bloco pretende acelerar negociações com países estratégicos como Índia, África do Sul, Malásia e Emirados Árabes Unidos, ampliando sua presença em mercados emergentes. A iniciativa faz parte da estratégia de autonomia estratégica europeia, mas enfrenta desafios internos entre Estados-membros e negociações complexas. Se concretizada, a política pode redefinir o papel da UE no comércio global e fortalecer sua influência geopolítica.
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