Em agosto de 2025, a economia chinesa mostrou sinais de desaceleração, com crescimento do PIB abaixo das expectativas e indicadores como produção industrial, vendas no varejo e investimentos em infraestrutura apresentando desempenho fraco. A inflação registrou deflação moderada, enquanto o mercado imobiliário e o emprego urbano enfrentam desafios adicionais.
Nas eleições estaduais recentes na Alemanha, o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) registrou crescimento expressivo, triplicando seus votos em relação à eleição anterior. O avanço reflete insatisfação econômica, preocupações com imigração e desconfiança em partidos tradicionais, consolidando o AfD como força política relevante no país. Especialistas alertam que essa tendência intensifica a polarização política, pressiona partidos centristas a se adaptarem e acompanha uma onda de crescimento de partidos populistas de direita observada em toda a Europa.
A França enfrenta um desafio econômico e político significativo após a agência Fitch rebaixar sua nota de crédito de AA- para A+. O novo primeiro-ministro Sébastien Lecornu assume o governo em meio a pressões por cortes de gastos, resistência de sindicatos e a necessidade de implementar reformas fiscais para conter o déficit crescente e a dívida pública. O downgrade reflete preocupações sobre a sustentabilidade fiscal do país e pode ter repercussões nos mercados internacionais e na União Europeia.
A Romênia denunciou a incursão de drones russos em seu espaço aéreo, classificando o ato como uma violação de soberania e provocação direta contra a OTAN. O episódio reacendeu o alerta de segurança no Leste Europeu, levando a União Europeia e a aliança militar a reforçarem o apoio a Bucareste. Paralelamente, a Polônia também enfrenta sobrevoos de drones e já recebe equipamentos e tropas da OTAN, aumentando o risco de escalada regional em meio ao conflito com a Rússia.
Em 7 de agosto de 2025, um jato médico Cessna Citation XLS da AMREF Flying Doctors caiu em uma área residencial de Mwihoko, no condado de Kiambu, próximo a Nairóbi, resultando na morte de seis pessoas — quatro ocupantes da aeronave (piloto, dois médicos e uma enfermeira) e duas pessoas no solo — e deixando duas pessoas gravemente feridas.
A Nova Zelândia reforçou sua presença estratégica no Indo-Pacífico ao participar do exercício naval multinacional Pacific Vanguard 2025, junto a Austrália, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. O exercício envolveu operações avançadas de guerra naval, patrulha e defesa integrada, destacando a modernização das forças navais neozelandesas e o compromisso do país com a segurança regional. Além disso, o governo anunciou investimentos significativos em defesa, fortalecendo capacidades tecnológicas e parcerias estratégicas na região.
A Austrália anunciou um investimento de 12 bilhões de dólares australianos para modernizar o estaleiro de Henderson, transformando-o em um centro estratégico para construção e manutenção de submarinos nucleares. A iniciativa faz parte do acordo trilateral AUKUS, firmado com os Estados Unidos e o Reino Unido, com objetivo de fortalecer a defesa e a presença australiana no Indo-Pacífico.
O ataque aéreo de Israel em Doha, que atingiu operativos do Hamas e provocou vítimas civis, desencadeou forte reação do Qatar, que acusou Tel Aviv de “terrorismo de Estado”. O episódio levou à convocação de uma cúpula árabe-islâmica na capital catariana, onde líderes discutem uma resposta conjunta. Enquanto isso, os Estados Unidos enfrentam pressões de aliados do Golfo por seu apoio contínuo a Israel, e cresce a percepção de que Tel Aviv representa risco de segurança regional, ao lado do Irã. O caso ameaça isolar Israel diplomaticamente e marca um ponto de inflexão nas alianças do Oriente Médio.
Israel realizou uma operação terrestre de grande escala no sul da Síria, atravessando dezenas de quilômetros do território sírio e apreendendo armamentos avançados, incluindo mísseis antitanque, rifles AK-47, explosivos improvisados e tanques soviéticos abandonados.
A política japonesa vive um momento decisivo com a saída de Shigeru Ishiba da presidência do Partido Liberal Democrático (PLD) e a ascensão de Sanae Takaichi como favorita para liderar o partido. Conhecida por seu perfil conservador e pragmático, Takaichi poderá moldar o Japão frente a desafios internos, como o envelhecimento populacional, a necessidade de inovação tecnológica e a preservação de valores sociais tradicionais, além de questões externas, incluindo segurança nacional e relações com vizinhos regionais e aliados globais.
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