Nos últimos meses, a Coreia do Norte intensificou ações que desafiam normas internacionais e preocupam a segurança global. O país tem interferido em sistemas de navegação por satélite (GPS) e realizado lançamentos de mísseis não anunciados, sem coordenação com a comunidade internacional.
O Iraque fechou novos acordos com a ExxonMobil para ampliar operações de armazenamento e refino de petróleo em Cingapura, fortalecendo sua posição como um dos principais fornecedores de energia para a Ásia, especialmente a China. A iniciativa integra a estratégia de Bagdá de diversificação logística, agrega valor à produção com derivados e reforça a parceria histórica com a ExxonMobil. O movimento reflete as mudanças na geopolítica energética, em que a Ásia surge como principal motor da demanda global, enquanto Europa e Estados Unidos avançam na transição para fontes renováveis.
Nas últimas semanas, a relação entre Estados Unidos e Venezuela se intensificou no Caribe, com confrontos diretos e movimentações militares. Os EUA atacaram uma embarcação suspeita de tráfico de drogas ligada à Venezuela, resultando em mortes e gerando contestação do governo venezuelano. Em seguida, caças venezuelanos sobrevoaram navios americanos, levando o presidente Donald Trump a emitir um alerta sobre possível ação defensiva contra aeronaves que representem ameaça.
Milhares de agricultores europeus se reuniram em Bruxelas nesta sexta-feira (6 de setembro de 2025) para protestar contra o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul. A manifestação destacou preocupações sobre concorrência desleal, possíveis quedas de preços em produtos agrícolas e impactos para pequenas e médias propriedades. Com presença de produtores da França, Bélgica, Holanda e Alemanha, o protesto exigiu que a UE implemente salvaguardas e medidas de proteção para o setor agrícola. O episódio evidencia a tensão entre abertura econômica, comércio internacional e proteção da produção local, indicando que a implementação do acordo dependerá de como essas pressões internas serão administradas.
Em 2025, as demolições de casas em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia se intensificaram, com centenas de residências destruídas e milhares de palestinos deslocados, incluindo muitas crianças. As autoridades israelenses alegam que as demolições ocorrem devido a construções ilegais, enquanto organizações internacionais e analistas apontam que essas ações violam o direito internacional e têm consequências humanitárias graves. Casos documentados mostram famílias que perderam suas casas, enfrentando insegurança, interrupção na educação das crianças e dificuldades econômicas. O episódio evidencia tensões políticas, disputas territoriais e críticas da comunidade internacional, ressaltando a complexidade do conflito israelo-palestino.
O governo libanês apresentou um plano para reforçar a presença do Exército no sul do país, região historicamente controlada pelo Hezbollah, como tentativa de reduzir tensões e abrir espaço para negociações de cessar-fogo com Israel. O Hezbollah classificou a iniciativa como uma “oportunidade real”, mas condicionou o sucesso da proposta ao compromisso israelense com a trégua e ao respeito à soberania libanesa. Enquanto isso, Tel Aviv reage com desconfiança, temendo que a medida fortaleça o grupo xiita. A comunidade internacional acompanha de perto, alertando que o fracasso desse plano pode transformar a fronteira norte de Israel e o sul do Líbano em uma nova frente de guerra no Oriente Médio.
A Coreia do Sul anunciou um investimento de US$ 14,8 milhões em Moçambique para a construção de uma nova escola e a reabilitação de instituições educacionais na província de Maputo. A iniciativa, conduzida pela KOICA, busca melhorar a infraestrutura escolar, capacitar professores e ampliar o acesso à educação, especialmente em áreas rurais e periféricas. Além de fortalecer a educação local, o projeto reforça os laços bilaterais entre os dois países e exemplifica como a cooperação internacional pode promover desenvolvimento sustentável e reduzir desigualdades educacionais. O investimento também se insere na estratégia da Coreia do Sul de expandir sua presença em África, consolidando relações diplomáticas e comerciais de longo prazo.
O Congresso argentino derrubou o veto do presidente Javier Milei à Lei de Emergência em Deficiência, ampliando benefícios para pessoas com deficiência. A derrota legislativa sinaliza crescente pressão política sobre Milei, que enfrenta escândalos de corrupção e desafios econômicos em meio à aproximação das eleições legislativas e provinciais de 2025. Analistas alertam para impactos na governabilidade e na popularidade do presidente.
A Alemanha inaugurou o primeiro supercomputador em exaescala da Europa, localizado em Jülich, marcando um avanço estratégico para o continente. Com capacidade de processar mais de um quintilhão de operações por segundo, o equipamento fortalece a posição europeia na corrida global por inteligência artificial, cibersegurança e pesquisa científica avançada. O chanceler Friedrich Merz destacou a importância de investir em tecnologia para garantir soberania digital, inovação econômica e liderança geopolítica. O projeto também coloca a Europa em melhor posição frente aos EUA e à China, ao mesmo tempo em que levanta desafios éticos, regulatórios e de cooperação continental.
A Ripple lançou sua stablecoin RLUSD, atrelada ao dólar, no mercado africano em parceria com Chipper Cash, Yellow Card e VALR. O objetivo é ampliar a inclusão financeira em um continente onde cerca de 60% da população não possui conta bancária, mas o uso de celulares cresce rapidamente. A moeda digital pode facilitar remessas internacionais — que movimentam mais de US$ 50 bilhões anuais para a África Subsaariana —, além de impulsionar crédito e comércio digital.
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