UE e Japão confirmam a meta de permitir participação plena de instituições japonesas em programas de pesquisa europeus, como o Horizon Europe, até 2025. A medida visa fortalecer colaboração científica, ampliar redes de inovação e gerar impacto estratégico em ciência, tecnologia e geopolítica.
Hoje, 6 de outubro de 2025, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, inicia a votação de duas moções de desconfiança no Parlamento Europeu, que se estenderá até 9 de outubro. Propostas por grupos de extrema-esquerda e extrema-direita, as moções questionam sua liderança, criticando políticas ambientais, comerciais e a gestão da crise humanitária em Gaza. Embora improváveis de derrubá-la, as iniciativas refletem o aumento da polarização política na União Europeia e colocam pressão sobre a presidente para equilibrar interesses diversos e manter a coesão da Comissão Europeia.
A Grécia projeta um crescimento econômico mais forte para 2026, com o PIB estimado em 2,4%. O impulso vem principalmente do aumento dos investimentos, especialmente os financiados pelo Fundo de Recuperação da União Europeia, e da recuperação do consumo privado. O orçamento prevê superávit fiscal primário e redução da dívida pública, ao mesmo tempo em que o governo implementa políticas de estímulo à natalidade. Apesar das perspectivas positivas, desafios externos e internos, como a fragilidade da demanda externa e a baixa taxa de fertilidade, permanecem como riscos para a economia grega.
A França enfrenta uma nova turbulência política após a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu, menos de 24 horas após assumir o cargo. O colapso do governo mergulha o presidente Emmanuel Macron em um impasse sem precedentes, com mercados em queda, partidos fragmentados e pressões crescentes por eleições antecipadas. O episódio expõe as fragilidades da Quinta República Francesa, em um momento de crise institucional, desconfiança popular e risco de fortalecimento das forças populistas no país.
A Petrobras adquiriu 27,5% de participação no Bloco 4 em São Tomé e Príncipe, reforçando sua presença no continente africano e ampliando sua estratégia de diversificação internacional e recomposição de reservas. A operação integra um consórcio formado pela Shell, Galp e a ANP-STP, e permite à estatal brasileira reduzir riscos associados à concentração de operações no pré-sal, além de fortalecer parcerias internacionais e gerar impactos geopolíticos positivos. A movimentação também abre espaço para transferência de tecnologia e desenvolvimento local, embora os detalhes financeiros não tenham sido divulgados. Esta expansão posiciona a Petrobras de forma estratégica no mercado energético global, combinando inovação, sustentabilidade e liderança internacional.
Em 2025, a Geração Z tem protagonizado uma série de protestos ao redor do mundo, expressando insatisfação com corrupção, desigualdade social e políticas governamentais impopulares. Movimentos em países como Nepal, Peru, Madagascar, Marrocos e Indonésia mostram jovens mobilizados tanto nas ruas quanto digitalmente, utilizando redes sociais para coordenar ações e compartilhar informações. Apesar de símbolos visuais serem usados em algumas manifestações, o foco principal é a luta por justiça social, melhores serviços públicos e maior participação política. Esses protestos refletem uma geração global conectada e consciente do seu papel na transformação social e política.
A península coreana voltou a registrar altos níveis de tensão em outubro de 2025, com o líder norte-coreano Kim Jong-un emitindo ameaças diretas à Coreia do Sul e apresentando novos recursos militares, incluindo drones de superfície não tripulados. Esses movimentos fazem parte de uma estratégia deliberada de pressão, combinando demonstrações de força, avanços tecnológicos e retórica agressiva. A escalada afeta a segurança regional, influencia negociações diplomáticas envolvendo Estados Unidos, China e Japão, e possui repercussões econômicas globais. Especialistas alertam para a necessidade de diálogo estratégico e coordenação internacional para evitar conflitos e manter a estabilidade na Ásia Oriental.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu enfrenta uma das decisões mais críticas de seu governo diante da pressão dos Estados Unidos para aceitar um novo plano de paz para Gaza. O acordo, apoiado por Washington, busca um cessar-fogo duradouro e a entrada massiva de ajuda humanitária no território palestino. No entanto, a proposta enfrenta forte resistência dentro da coalizão de extrema-direita israelense, que teme concessões ao Hamas. Com o grupo palestino já tendo respondido ao plano, o foco internacional volta-se agora para a reação de Israel e o papel que o governo Trump desempenhará nos próximos dias.
O Vietnã registrou um crescimento de 8,22% no PIB durante o terceiro trimestre de 2025, marcando o maior avanço econômico do país desde 2011. O desempenho é impulsionado por investimentos estrangeiros diretos, forte setor exportador, recuperação do consumo interno e avanços em tecnologia e inovação.
Em 4 de outubro de 2025, milhares de manifestantes saíram às ruas de Tbilisi, na Geórgia, para protestar contra alegações de fraude nas eleições parlamentares de 2024. O governo do primeiro-ministro Irakli Kobakhidze acusou os protestos de tentarem derrubar o governo e criticou a suposta interferência da União Europeia. A repressão policial resultou em detenções de ativistas, incluindo o cantor Paata Burchuladze, e levantou preocupações sobre retrocessos democráticos. A crise reflete a polarização política no país e a complexa posição geopolítica da Geórgia entre Ocidente e Rússia.
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