Em 30 de setembro de 2025, o Ministério da Defesa do Brasil anunciou a implementação do modelo G2G (Governo para Governo) para exportações de produtos de defesa, com o objetivo de fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) e expandir a presença do país no mercado internacional.
A Coreia do Sul anunciou um aumento histórico de 8,2% no orçamento de defesa para 2026, totalizando 66,3 trilhões de wons (US$ 47,1 bilhões), o maior da história recente do país. O investimento visa fortalecer a autossuficiência militar, com foco em drones de combate, robôs militares e tecnologias avançadas de inteligência artificial. Comparado ao orçamento de 2025, o crescimento é expressivo, evidenciando a prioridade estratégica do governo em segurança nacional.
A Comissão Europeia planeja reduzir as quotas de importação de aço em quase 50% e aplicar tarifas de 50% sobre volumes que excedam essas cotas, em uma medida de proteção industrial. A iniciativa visa fortalecer a produção interna, proteger os produtores locais de práticas comerciais desleais e reduzir a dependência de importações, especialmente frente à concorrência de países como a China. A ação também pode impactar setores dependentes de aço e gerar ajustes nas relações comerciais internacionais.
A Polônia decidiu estender até 2026 os controles de fronteira com a Alemanha e a Lituânia, justificando a medida com riscos migratórios e de segurança. Ao mesmo tempo, a Dinamarca alertou que a Rússia estaria conduzindo uma “guerra híbrida” contra a Europa, envolvendo sabotagens, drones e desinformação. Os dois episódios reforçam a percepção de que a segurança europeia enfrenta desafios múltiplos, exigindo maior cooperação entre os Estados-membros da União Europeia.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky enviou uma equipe militar à Dinamarca para participar de exercícios avançados de combate a drones, visando reforçar a defesa do país frente à guerra com a Rússia. O treinamento envolve detecção, neutralização e integração de sistemas de defesa, além de simulações realistas de ataques aéreos não tripulados. A iniciativa fortalece a cooperação com países europeus, aproxima a Ucrânia dos padrões da OTAN e demonstra a adaptação estratégica do país a um conflito cada vez mais tecnológico. Apesar dos benefícios, há desafios relacionados à dependência externa, exposição estratégica e complexidade do conflito moderno.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou um plano de 20 pontos para tentar encerrar o conflito na Faixa de Gaza. A proposta inclui cessar-fogo, troca de reféns, desarmamento gradual do Hamas e retirada progressiva das tropas israelenses, com supervisão internacional. O Hamas recebeu um prazo de três a quatro dias para aceitar a iniciativa, enquanto países como Israel, Autoridade Palestina, Arábia Saudita, Egito e Catar demonstraram apoio. O sucesso do plano depende da negociação efetiva e da implementação de medidas de segurança e estabilidade regional.
Em 30 de setembro de 2025, o presidente Donald Trump e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, realizaram uma reunião extraordinária com líderes militares no Marine Corps Base Quantico, destacando-se pelo caráter incomum e partidário. Durante o encontro, Trump reforçou seu apoio às Forças Armadas e abordou a competição naval com a China, enfatizando a necessidade de revitalizar a construção naval americana para manter a superioridade estratégica dos EUA. O evento ocorre em meio a tensão política interna, com risco de shutdown do governo federal, e levanta debates sobre disciplina militar, politização e prioridades estratégicas da administração.
Entre 2024 e 2025, especialistas chineses em drones colaboraram com a fabricante russa IEMZ Kupol, alvo de sanções ocidentais, no desenvolvimento e testes de veículos aéreos não tripulados (VANTs). A parceria incluiu visitas de técnicos chineses a instalações na Rússia e o fornecimento de drones como os modelos A140, A900 e A200, este último equipado com tecnologia anti-jamming.
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