A Arábia Saudita e o Irã avançaram em negociações diplomáticas de alto nível com foco em cooperação regional, marcando um esforço para reduzir tensões históricas entre os dois países. As discussões abordaram segurança, comércio, energia e intercâmbio cultural, buscando criar canais de diálogo mais estáveis e evitar conflitos por procuração em países como Iêmen e Síria.
A Arábia Saudita solicitou oficialmente a compra de até 48 caças F-35 dos Estados Unidos, já tendo passado por uma etapa importante de aprovação no Departamento de Defesa norte-americano. O F-35 é uma aeronave de quinta geração com tecnologia furtiva, sensores avançados e capacidade de integração em rede de combate, conferindo grande vantagem militar.
Os Estados Unidos estão incluindo cláusulas em novos acordos comerciais com países do Sudeste Asiático, como Malásia e Camboja, que permitem encerrar os pactos se esses países fizerem acordos que ameacem os “interesses essenciais” de Washington — principalmente com a China. A medida é vista como parte da estratégia norte-americana para conter a influência econômica e política chinesa na região, mas gera preocupações sobre perda de autonomia dos parceiros asiáticos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta quinta-feira os líderes de cinco países da Ásia Central — Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão — para discutir uma nova parceria voltada à exploração de minerais estratégicos. O encontro, realizado em Washington, faz parte da estratégia americana de reduzir a dependência da China no fornecimento de terras raras e outros recursos essenciais para a indústria tecnológica e de defesa. A iniciativa também busca fortalecer a presença dos EUA na região, tradicionalmente influenciada por Moscou e Pequim, abrindo um novo capítulo na disputa geoeconômica pela Ásia Central.
A Bulgária anunciou planos para apreender a refinaria da Lukoil em Burgas, rompendo com décadas de dependência energética da Rússia e alinhando-se mais firmemente às sanções da União Europeia. A medida ocorre em meio à escalada de tensões, já que o presidente russo Vladimir Putin ordenou preparativos para testes nucleares, em resposta a declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre possíveis testes americanos. Os dois episódios refletem a crescente polarização entre Moscou e o Ocidente, combinando disputas energéticas e estratégicas que reacendem o clima de rivalidade global.
A Comissão Europeia tenta aprovar uma revisão do orçamento plurianual da União Europeia, enfrentando forte resistência no Parlamento Europeu. A proposta busca realocar fundos da Política Agrícola Comum e do Desenvolvimento Regional para priorizar novas áreas, como apoio à Ucrânia, transição energética e defesa. Apesar das concessões feitas por Bruxelas, muitos parlamentares alertam que a reforma pode prejudicar políticas de coesão e agricultura, essenciais para países do sul e leste europeu. O impasse reflete o desafio de equilibrar solidariedade, sustentabilidade e responsabilidade fiscal dentro da União Europeia.
O governo da Bélgica convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional após uma série de avistamentos de drones não identificados próximos a aeroportos e instalações militares em diferentes regiões do país. As autoridades belgas estão tratando o caso como uma possível ameaça à segurança nacional, investigando a hipótese de envolvimento estrangeiro — com suspeitas voltadas à Rússia, devido ao atual contexto de tensões geopolíticas na Europa. O episódio reforça as preocupações crescentes dos países europeus com a vigilância aérea e o uso de drones para fins de espionagem ou sabotagem em infraestruturas críticas.
A Comissão Europeia anunciou um plano ambicioso para criar uma rede ferroviária de alta velocidade em toda a União Europeia até 2040, com trens que ultrapassem 250 km/h e conexões entre as principais capitais do continente. O projeto, estimado em €546 bilhões, pretende triplicar a extensão atual da malha ferroviária, reduzir tempos de viagem — como entre Berlim e Copenhague, de sete para quatro horas — e integrar regiões da Europa Central e Oriental. Além de promover mobilidade sustentável e integração econômica, o plano é visto como um passo estratégico para fortalecer a autonomia e a coesão europeia.
O primeiro-ministro da China, Li Qiang, anunciou que a economia do país deve superar US$ 23,87 trilhões até 2030, destacando um modelo de crescimento voltado para “alta qualidade e inovação”. O discurso, feito durante a Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) em Xangai, também criticou o aumento de tarifas globais e defendeu reformas no sistema comercial internacional. A meta reforça o papel da China como motor econômico global, mas também revela desafios estruturais, como envelhecimento populacional, crise imobiliária e desaceleração industrial.
As grandes empresas de comércio do Japão apresentaram resultados mistos no primeiro semestre fiscal. A Itochu Corporation registrou lucro líquido de 500,3 bilhões de ienes, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, impulsionada pelos setores de energia e alimentos. Já a Mitsui & Co., Ltd. revisou para cima sua estimativa de lucro anual em 6%, mas ainda prevê uma queda de cerca de 8,9% em comparação com o ano anterior. Os resultados refletem o impacto das flutuações globais de commodities, a desaceleração da economia chinesa e os ajustes das cadeias de fornecimento em meio às incertezas econômicas globais.
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