O governo do Iraque congelou ativos financeiros de grupos armados ligados ao Irã, em uma decisão que marca uma mudança significativa na postura do país e eleva a tensão no Oriente Médio. A medida busca enfraquecer a atuação dessas milícias, reforçar a soberania iraquiana e reduzir a influência externa, mas também aumenta os riscos de instabilidade e retaliações na região.
Um ataque aéreo atingiu um campo de refugiados em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, deixando mortos, incluindo crianças, e agravando ainda mais a crise humanitária no território. O episódio aumenta a pressão internacional, evidencia a vulnerabilidade da população civil e mantém elevada a tensão no conflito no Oriente Médio.
O Banco Central da Namíbia decidiu manter a taxa básica de juros em 6,50% ao ano, adotando uma postura cautelosa diante da inflação controlada e das incertezas do cenário internacional. A decisão também reflete a forte ligação monetária com a África do Sul, já que a moeda namibiana é atrelada ao rand. A medida impacta diretamente famílias, empresas e investimentos, preservando a estabilidade financeira, mas mantendo o crédito caro e o crescimento em ritmo moderado.
O Sudão avançou em negociações para permitir a instalação da primeira base naval permanente da Rússia na África, em uma área estratégica do Mar Vermelho. O acordo prevê a presença de navios de guerra e tropas russas em troca de armamentos e apoio militar ao governo sudanês, em meio à guerra civil no país. A iniciativa amplia a influência de Moscou na região e levanta preocupações sobre a militarização de uma das rotas comerciais mais importantes do mundo, além de aumentar as tensões geopolíticas entre Rússia, Ocidente e países do Oriente Médio.
A Guiné-Bissau vive uma grave crise política após o colapso do processo eleitoral e a consolidação de um governo militar. Líderes da oposição passaram a buscar proteção em embaixadas estrangeiras por temerem perseguições, enquanto o regime proibiu protestos e intensificou o controle sobre a população. O clima é de medo, repressão e enfraquecimento total do Estado de Direito.
A Guiné-Bissau enfrenta uma grave crise institucional após o colapso do processo eleitoral iniciado em novembro. Homens armados invadiram instalações da comissão eleitoral, destruíram servidores e roubaram atas, tornando impossível a divulgação dos resultados. Com isso, os militares consolidaram o controle do poder e formaram um governo de transição, liderado por um general, suspendendo na prática a ordem democrática.
A União Europeia enfrenta um momento decisivo em meio a desafios internos e externos que pressionam sua unidade política e econômica. O bloco lida simultaneamente com tensões comerciais globais, disputas tecnológicas, desafios energéticos, divergências diplomáticas e debates sobre sua capacidade de resposta a crises internacionais. As reformas institucionais em discussão buscam fortalecer a governança, ampliar a integração e preparar a UE para possíveis futuras ampliações. Ao mesmo tempo, debates sobre migração, transição verde e autonomia estratégica moldam o futuro do bloco, que tenta equilibrar interesses nacionais e metas coletivas. O cenário mostra uma Europa em transformação, tentando reafirmar sua relevância global enquanto enfrenta complexidades internas profundas.
A União Europeia enfrenta um debate interno intenso sobre a possibilidade de usar os ativos russos congelados para financiar a Ucrânia. Enquanto alguns países defendem que Moscou deve arcar com os custos da guerra e da reconstrução, outros — como a Bélgica — alertam para riscos jurídicos, impactos na confiança financeira internacional e possíveis retaliações. A discussão expõe divisões dentro do bloco e coloca em jogo a credibilidade geopolítica da UE em um momento crucial para o futuro da Ucrânia e para a autonomia estratégica europeia.
A União Europeia aprovou um plano histórico para eliminar completamente todas as importações de gás russo até 2027, marcando uma ruptura definitiva com décadas de dependência energética. A medida busca reforçar a segurança energética do bloco, diversificar fornecedores e acelerar a transição para fontes renováveis. Embora traga desafios econômicos e investimentos elevados, a decisão fortalece a autonomia estratégica da UE, reduz vulnerabilidades geopolíticas e impulsiona uma reestruturação profunda de sua matriz energética rumo a um modelo mais sustentável e resiliente.
A tensão voltou a crescer no Mar da China Oriental após um novo confronto entre as guardas-costeiras do Japão e da China nas proximidades das disputadas Ilhas Senkaku. O incidente envolve manobras consideradas perigosas e reforça o risco de escalada militar na região, marcada por rivalidade histórica, pressões internas e crescente militarização. A disputa permanece um dos principais pontos de instabilidade geopolítica da Ásia.
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