Usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa da TEPCO, uma das maiores do mundo, localizada à beira-mar em Kashiwazaki, Japão, dezembro de 2025.

Japão debate reativação da usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa após mais de uma década

03/12/2025 Santos 0

O Japão avalia a reativação da unidade 6 da usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa, em Niigata, mais de uma década após a crise de Fukushima. A medida visa garantir segurança energética, reduzir custos e apoiar metas ambientais, mas enfrenta desafios como riscos sísmicos, fiscalização rigorosa e resistência da opinião pública. A decisão terá impactos significativos na matriz energética, economia e política do país, definindo a trajetória do Japão nas próximas décadas.

Primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, fala à imprensa após ligação telefônica com o presidente dos EUA, Donald Trump, em Tóquio, novembro de 2025.

Japão adota política fiscal mais flexível sob liderança de Sanae Takaichi

03/12/2025 Santos 0

O Japão, sob a liderança da primeira-ministra Sanae Takaichi, abandonou metas rígidas de equilíbrio orçamentário, adotando uma política fiscal mais flexível e reflacionária. A medida visa estimular o crescimento econômico, incentivar investimentos estratégicos e fortalecer setores-chave, mesmo com déficits temporários. Apesar das oportunidades, desafios como controle da dívida, eficiência dos investimentos e gestão de expectativas permanecem. A mudança representa um ponto de inflexão na economia japonesa, com impactos significativos tanto no cenário interno quanto internacional.

Moradores queimam oferendas no Kowloon Funeral Parlour em homenagem às vítimas do incêndio no complexo habitacional Wang Fuk Court, em Tai Po, Hong Kong, em 2 de dezembro de 2025.

Hong Kong Abre Inquérito Independente Após Incêndio Devastador que Deixou Mais de 150 Mortos

03/12/2025 Santos 0

Um incêndio devastador em um prédio residencial de Hong Kong deixou mais de 150 mortos e expôs graves falhas de segurança urbana. Materiais inflamáveis usados em uma reforma recente podem ter acelerado a propagação das chamas. As autoridades prenderam 15 pessoas por suspeita de negligência e abriram um inquérito independente para investigar o caso. A tragédia reacendeu o debate sobre edifícios antigos, falta de fiscalização, desigualdade habitacional e riscos estruturais na cidade. A população exige transparência e mudanças reais para evitar novas catástrofes como esta.

Cliente segura um iPhone na primeira loja oficial da Apple em Bengaluru, na Índia, em 2 de setembro de 2025.

Índia Intensifica Controle Digital: Exigência de App Obrigatório Em Celulares Mobiliza Debate Sobre Privacidade e Poder do Estado

03/12/2025 Santos 0

A decisão do governo indiano de obrigar fabricantes de smartphones a instalar, sem possibilidade de remoção, um aplicativo estatal de cibersegurança gerou um amplo debate nacional e internacional. A medida, apresentada como estratégia para combater fraudes e aumentar a segurança digital, levantou preocupações sobre vigilância governamental e privacidade dos usuários. A Apple se posicionou contra a regra, afirmando que ela viola princípios básicos de proteção de dados e pode fragilizar a segurança do iOS. Enquanto outras fabricantes adotam postura mais cautelosa, cresce a tensão entre o Estado indiano e as Big Techs. O caso se torna um marco importante na discussão global sobre até onde governos podem ir no controle do ambiente digital e quais limites devem existir para equilibrar segurança e liberdade.

Vista aérea de uma bomba de extração e uma torre de perfuração perto de Midland, Texas, em junho de 2025.

Europa busca novo equilíbrio energético enquanto reforça apoio à Ucrânia

02/12/2025 Santos 0

A Europa enfrenta um momento decisivo ao tentar equilibrar seu apoio à Ucrânia com a necessidade de rever sua política energética. A guerra expôs vulnerabilidades que levaram o continente a reconsiderar a exploração de petróleo e gás, mesmo em meio a compromissos ambientais assumidos anteriormente. Esse movimento reacende disputas políticas, divide Estados-membros e coloca em xeque a capacidade da União Europeia de conciliar segurança, estabilidade econômica e metas climáticas. O resultado é uma estratégia complexa, na qual pragmatismo e idealismo convivem enquanto o bloco tenta se adaptar a um cenário geopolítico em rápida transformação.

Emmanuel Macron e Volodymyr Zelensky chegando para uma coletiva conjunta no Palácio do Eliseu, em Paris, em dezembro de 2025.

Europa reforça apoio à Ucrânia apesar das divergências internas

02/12/2025 Santos 0

A Europa reafirma seu compromisso com a Ucrânia em meio a pressões internas, desgaste econômico e divergências políticas entre os Estados-membros. Apesar de tensões internas e do cansaço crescente da população com o prolongamento da guerra, líderes europeus reforçam a necessidade de manter o apoio militar, financeiro e diplomático a Kiev. Conversas recentes com representantes dos Estados Unidos fortaleceram a coordenação transatlântica e ajudaram a consolidar uma mensagem de unidade estratégica. Mesmo diante de incertezas sobre o futuro e desafios orçamentários, a posição predominante no continente é a de que recuar agora teria consequências negativas para a segurança europeia e para a estabilidade regional.

Sede do Banco Central Europeu em Frankfurt, Alemanha, vista em março de 2025.

BCE rejeita plano da UE e coloca em risco empréstimo bilionário para a Ucrânia

02/12/2025 Santos 0

A recusa do Banco Central Europeu em apoiar o plano da União Europeia para usar ativos russos congelados como garantia de um empréstimo para a Ucrânia desencadeou uma crise política e institucional dentro do bloco. A decisão bloqueou uma das principais alternativas de financiamento defendidas por diversos governos europeus, elevando tensões internas e expondo divergências sobre o rumo da política econômica e geopolítica da UE. Sem consenso, a união enfrenta dificuldades para manter um apoio financeiro estável a Kiev, enquanto lida com pressões fiscais, desgaste público e disputas sobre os limites legais de suas próprias instituições. O impasse torna mais incerto o futuro da ajuda europeia à Ucrânia e reforça a percepção de fragilidade na capacidade do continente de responder a crises de grande escala.