A Indonésia, sob a liderança do presidente Prabowo Subianto, vem adotando uma estratégia de aproximação com a China, buscando fortalecer relações econômicas, comerciais e militares. Entre as iniciativas estão acordos bilaterais de US$ 10 bilhões, retomada do comércio internacional de créditos de carbono e a aquisição de caças J-10C.
Em outubro de 2025, Madagascar viveu uma crise política histórica com a fuga do presidente Andry Rajoelina e a ascensão do coronel Michael Randrianirina ao poder após um golpe militar. Impulsionado por protestos liderados pela juventude, conhecidos como “Gen Z Madagascar”, o golpe reflete a insatisfação popular com a pobreza, a corrupção e a falta de oportunidades no país. O novo presidente promete governar durante um período de transição de até dois anos, antes de convocar eleições, enquanto a comunidade internacional condena a ação e exige o retorno à ordem constitucional.
O primeiro-ministro do Sudão, Kamil Idris, realizou uma visita oficial de dois dias à Eritreia, com o objetivo de fortalecer laços bilaterais e discutir a estabilidade regional no Corno de África. Durante encontros com o Presidente Isaias Afwerki e o Ministro das Relações Exteriores, Osman Saleh, foram abordadas áreas de cooperação política e econômica. A visita reforça a parceria estratégica entre os dois países, em um contexto de desafios internos no Sudão e tensões regionais, e abre caminhos para iniciativas conjuntas que promovam segurança, diplomacia e desenvolvimento sustentável.
A Etiópia acusa a Eritreia de apoiar grupos insurgentes no Tigray, aumentando o risco de conflito armado na região do Chifre da África. O aumento da violência ameaça milhões de civis, deslocamentos em massa e pode envolver atores internacionais, como EUA, União Europeia e China, na busca por mediação.
A República Democrática do Congo (RDC), maior produtora mundial de cobalto, implementou em 6 de outubro de 2025 um sistema de quotas para exportação do metal, substituindo a proibição temporária vigente desde fevereiro. A medida visa estabilizar os preços globais, aumentar a arrecadação fiscal, combater práticas de mineração ilegal e fortalecer o controle estatal sobre este recurso estratégico.
O ex-presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, foi condenado à pena de morte à revelia por um tribunal militar em Kinshasa, em setembro de 2025. Ele foi acusado de traição, crimes contra a humanidade e de manter ligações com o grupo rebelde M23, ativo no leste do país.
A saída de bancos estrangeiros da África, motivada por lucros em queda, competição com fintechs e riscos políticos, está remodelando o setor financeiro do continente. O fenômeno traz impactos econômicos e geopolíticos, enquanto fintechs locais ganham destaque e países africanos buscam novas parcerias internacionais para garantir crescimento sustentável.
Em 21 de setembro de 2025, a Guiné-Conacri aprovou uma nova constituição em um referendo conduzido pela junta militar liderada pelo coronel Mamadi Doumbouya, que está no poder desde o golpe de 2021. A aprovação da constituição com 89,38% dos votos altera a estrutura política do país, permitindo que membros da junta concorram à presidência, criando um Senado parcialmente nomeado pelo presidente e estendendo o mandato presidencial para sete anos.
O Sudão enfrenta um momento decisivo com o anúncio de um roteiro de transição política voltado para a unidade nacional. O primeiro-ministro Kamil El-Tayeb Idris destacou a importância de reconciliar forças civis e militares, ampliar a participação de mulheres e jovens e fortalecer as instituições do país. O Sudão lida com desafios graves, incluindo conflitos armados, crise econômica e humanitária, e alta inflação. A comunidade internacional apoia o processo com acordos humanitários e diplomáticos. Se bem-sucedida, a transição poderá conduzir o país a um período de estabilidade, paz e desenvolvimento sustentável.
Angola busca fortalecer sua presença global no setor de diamantes por meio da Endiama, que apresentou uma proposta para adquirir uma participação minoritária na De Beers, empresa líder mundial no mercado de pedras preciosas. A iniciativa visa parceria estratégica com outros países africanos, expansão da influência econômica do país e maior participação africana na governança de uma das maiores corporações do setor. Analistas apontam impactos econômicos e geopolíticos significativos, com potencial de aumentar exportações, gerar empregos e consolidar Angola como ator relevante na indústria global de diamantes.
Copyright © 2025 | WordPress Theme by MH Themes
