Em setembro de 2025, o agronegócio brasileiro atingiu recorde histórico de exportações, totalizando US$ 14,95 bilhões, o que representa um crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2024. O setor correspondeu a 49% do total das vendas externas do país e se manteve como pilar estratégico da economia.
As exportações brasileiras para a Ásia apresentam crescimento estratégico, impulsionadas principalmente pela carne bovina premium e pela diversificação de outras commodities como soja, algodão, frango e frutas tropicais. Iniciativas como a Caravana do Agroexportador têm facilitado a abertura de novas rotas comerciais, promovendo parcerias e contratos estratégicos.
O Brasil obteve autorização das Filipinas para exportar carne bovina com osso e miúdos, consolidando uma estratégia de diversificação de mercados no Sudeste Asiático. A medida fortalece o comércio bilateral, reduz a dependência de parceiros tradicionais e posiciona o Brasil como fornecedor global de proteínas. O acordo envolve rigorosos padrões sanitários e ajustes logísticos, refletindo o compromisso do país com qualidade e segurança alimentar. Além do impacto econômico, a abertura do mercado filipino tem relevância geopolítica, reforçando a capacidade do Brasil de expandir sua influência comercial em mercados emergentes e atender à crescente demanda por proteína animal na região.
O artigo aborda o recente acordo entre Brasil e África do Sul para o fechamento do protocolo fitossanitário que permitirá a exportação de gergelim brasileiro para o mercado sul-africano. A medida representa um avanço importante para o setor agrícola brasileiro, ampliando as oportunidades comerciais e fortalecendo a presença do Brasil na África. Além do impacto econômico, a parceria reforça laços geopolíticos entre os países, promovendo cooperação em setores estratégicos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar na região. A exportação de gergelim, um produto com crescente demanda global, destaca-se como um novo vetor de crescimento para a economia brasileira.
Navio porta-contêineres representando as exportações brasileiras para a Ásia e Oriente Médio.
Este artigo analisa a atual tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, enfocando os impactos e desafios enfrentados pelo setor exportador brasileiro. Aborda como as disputas tarifárias, barreiras comerciais e políticas bilaterais podem influenciar o desempenho das exportações brasileiras, especialmente no setor agrícola, que é fundamental para a economia do país. O texto também discute possíveis estratégias para mitigar riscos e fortalecer a competitividade do Brasil no mercado internacional.
Com a ameaça de tarifas de até 50% pelos Estados Unidos, o Brasil intensifica negociações diplomáticas para proteger setores estratégicos como agronegócio, aço e aviação. Liderado por Geraldo Alckmin, o governo aposta no diálogo para evitar uma crise comercial.
A imagem mostra Marina Silva, ministra do Meio Ambiente do Brasil, durante a COP29 em Baku, Azerbaijão, em 2024. A conferência foi palco de discussões sobre compromissos climáticos, enquanto o Brasil tentava reforçar sua imagem internacional na pauta ambiental. A participação de Marina ocorreu em meio a tensões internas no governo sobre políticas ambientais, como a recente proposta de flexibilização do licenciamento.
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