Líder ucraniano ao centro recebe delegação europeia em frente a prédio oficial em Kiev

Rússia intensifica ataques à Ucrânia enquanto Europa enfrenta dilema sobre financiamento de longo prazo

18/11/2025 Santos 0

A Rússia lançou um ataque de drones contra Dnipro, na região de Dnipropetrovsk, na Ucrânia, atingindo prédios civis, incluindo o edifício da emissora pública Suspilne Dnipro e da rádio pública local. O ataque danificou seriamente a estrutura, provocou incêndios e destruição em torno, e faz parte da estratégia russa de mirar também infraestrutura civil e simbólica, não apenas alvos militares.

Fachada da sede da Comissão Europeia em Bruxelas, centro das decisões sobre o uso de ativos russos congelados para financiar a Ucrânia.

UE, Rússia e ativos congelados: o debate explosivo sobre quem vai pagar a conta da guerra na Ucrânia em 2026–2027

16/11/2025 Santos 0

A União Europeia está discutindo como financiar a Ucrânia em 2026–2027 e esbarrou num ponto muito delicado: usar ou não os ativos russos congelados.

De um lado, há a ideia de criar um “empréstimo de reparações”: a UE emitiria títulos no mercado, usando como garantia os cerca de 200 bilhões de euros em ativos russos congelados, sobretudo na Euroclear, na Bélgica. Assim, o dinheiro iria para a Ucrânia agora, e seria pago no futuro, em tese, com reparações da própria Rússia. Isso agrada muitos governos porque alivia o bolso dos contribuintes europeus e reforça o princípio de que “o agressor paga pela guerra”.

Volodymyr Zelensky participa de reunião de segurança com líderes militares em Zaporizhzhia, 13 de novembro de 2025.

Europa condiciona novo pacote de ajuda à Ucrânia ao combate rigoroso à corrupção

13/11/2025 Santos 0

A União Europeia condicionou o novo pacote de ajuda financeira à Ucrânia ao avanço no combate à corrupção. Durante reunião em Bruxelas, o chanceler alemão Friedrich Merz afirmou que Kiev precisa “prosseguir vigorosamente” nas reformas internas para manter o apoio europeu. O bloco discute um empréstimo de cerca de €140 bilhões, que seria parcialmente financiado com ativos russos congelados desde o início da guerra. A proposta enfrenta resistência de alguns países e levanta questões jurídicas sobre o uso de recursos estatais de um país sancionado. A pressão por maior transparência ocorre em meio a recentes escândalos de corrupção no governo ucraniano, que abalaram a confiança internacional. A Alemanha e outros membros da UE defendem que a vitória ucraniana depende não apenas de armas, mas também da confiança institucional.