A Arábia Saudita solicitou oficialmente a compra de até 48 caças F-35 dos Estados Unidos, já tendo passado por uma etapa importante de aprovação no Departamento de Defesa norte-americano. O F-35 é uma aeronave de quinta geração com tecnologia furtiva, sensores avançados e capacidade de integração em rede de combate, conferindo grande vantagem militar.
Em 22 de outubro de 2025, Ucrânia e Suécia assinaram um memorando de entendimento para a possível aquisição de até 150 caças Saab JAS 39 Gripen. O acordo, ainda preliminar, inclui cooperação em treinamento de pilotos, manutenção e intercâmbio tecnológico. O Gripen E/F oferece flexibilidade operacional, capacidade multiuso e custo relativamente controlado, representando um salto qualitativo para a força aérea ucraniana, ainda baseada em equipamentos soviéticos. Embora seja um marco estratégico, desafios logísticos, financeiros e de integração operacional permanecem, exigindo planejamento de longo prazo. A iniciativa fortalece também a posição da Suécia como fornecedora estratégica de defesa na Europa.
A Alemanha anunciou a compra de 15 caças furtivos F-35A dos Estados Unidos, em um contrato de 2,5 bilhões de euros, como parte de sua modernização militar. O F-35, aeronave de quinta geração, oferece furtividade avançada, sistemas integrados de sensores e comunicação em rede, além de grande versatilidade em missões de ataque, defesa e reconhecimento.
A brasileira Embraer e o conglomerado indiano Mahindra Group anunciaram uma aliança estratégica para introduzir o avião militar C-390 Millennium na Índia, mirando o programa de Transporte Médio da Força Aérea Indiana (IAF). A parceria prevê cooperação industrial, fabricação local e posicionamento da Índia como um centro regional do modelo. O acordo reflete a aproximação Brasil–Índia e o esforço de Nova Délhi em fortalecer sua autonomia na defesa, dentro da política “Make in India”.
A Embraer anunciou nesta segunda-feira a venda de quatro aeronaves de transporte militar C-390 Millennium para a Suécia, com opção para mais sete unidades no futuro. O contrato faz parte do programa de modernização da Força Aérea Sueca e consolida a presença da fabricante brasileira no mercado europeu e dentro da OTAN.
Os Estados Unidos avaliam uma versão aprimorada do caça F-35, chamada pela Lockheed Martin de “quinta geração-plus”. A proposta busca incorporar tecnologias previstas para a 6ª geração, mas adaptadas à plataforma atual, como sensores avançados, melhorias em guerra eletrônica e integração digital. Enquanto o Pentágono encara pressões orçamentárias e o desenvolvimento do programa NGAD (Next Generation Air Dominance) avança lentamente, o “F-35 plus” surge como uma solução temporária para manter a superioridade aérea diante dos avanços da China e da Rússia. Analistas, no entanto, divergem: para alguns, é uma atualização estratégica necessária; para outros, um paliativo que atende mais aos interesses da indústria de defesa do que a uma visão de longo prazo.
A Índia acelera o desenvolvimento de seu caça de quinta geração AMCA, com motores totalmente indígenas. O país busca reforçar sua autonomia em defesa, expandir exportações militares e consolidar-se como potência tecnológica frente a EUA, China e Rússia.
Marrocos assinou um contrato de aproximadamente US$ 600 milhões com a Embraer para a aquisição de 4 a 5 aeronaves militares KC-390 Millennium, substituindo sua frota antiga de C-130H Hercules. A aeronave brasileira oferece transporte de carga, tropas e operações humanitárias, operando inclusive em pistas não preparadas. A compra reforça a autonomia militar de Marrocos, diversifica fornecedores e fortalece a presença da Embraer na África, além de evidenciar sua expansão global em parcerias estratégicas internacionais.
Nos últimos meses, o Egito tem avançado significativamente em sua cooperação militar e tecnológica com a Turquia e o Japão. O país foi integrado ao programa turco de caças de quinta geração KAAN, incluindo planos de co-produção e transferência de tecnologia, o que fortalece sua indústria de defesa e autonomia tecnológica. Paralelamente, o Egito estreitou laços com o Japão, focando em automação industrial, manufatura digital, robótica e modernização de sistemas de defesa, visando ampliar sua capacidade produtiva e tecnológica. Essas parcerias estratégicas diversificam alianças históricas, aumentam o poder de negociação regional e contribuem para a criação de um ecossistema industrial robusto e competitivo.
Foto do caça JF-17 da Nigéria, símbolo do fortalecimento da capacidade militar aérea no combate a grupos insurgentes como Boko Haram e ISWAP.
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