A Alemanha vai construir o maior sistema de armazenamento de energia por bateria da Europa, com 1 GW de potência e 4 GWh de capacidade, em Jänschwalde, perto da fronteira com a Polônia. O projeto será desenvolvido pela LEAG, empresa que está transformando antigas áreas de mineração de carvão em polos de energia limpa.
A Ucrânia enfrenta uma grave crise energética após uma ofensiva massiva da Rússia que envolveu cerca de 450 drones e 45 mísseis contra sua infraestrutura elétrica. O governo ucraniano informou que várias regiões ficaram com a capacidade de geração reduzida a zero, resultando em apagões de até 16 horas por dia. Segundo o The Guardian, os ataques também aumentam o risco de incidentes em instalações nucleares, como a usina de Zaporizhzhia.
As sanções dos Estados Unidos contra as petrolíferas russas Rosneft e Lukoil estão provocando uma queda nos embarques de petróleo russo para a Índia e afetando mercados asiáticos. Refinarias e traders na região já adotam postura cautelosa, ajustando estoques e contratos diante da incerteza.
A Grécia está consolidando sua posição como um centro energético estratégico da Europa, impulsionada por grandes investimentos em infraestrutura de gás natural, GNL (gás natural liquefeito) e exploração de hidrocarbonetos no Mediterrâneo. O país aproveita sua localização geográfica privilegiada — entre o Mediterrâneo, os Bálcãs e a Europa Central — para se tornar uma rota alternativa às importações de energia russa, fortalecendo a segurança energética da União Europeia.
A Rússia lançou uma das maiores ofensivas aéreas desde o início da guerra, atingindo duramente a infraestrutura energética da Ucrânia. Segundo o The Independent, mais de 450 drones e 45 mísseis foram disparados contra usinas, subestações e redes de distribuição elétrica em várias regiões do país.
A Bulgária anunciou planos para apreender a refinaria da Lukoil em Burgas, rompendo com décadas de dependência energética da Rússia e alinhando-se mais firmemente às sanções da União Europeia. A medida ocorre em meio à escalada de tensões, já que o presidente russo Vladimir Putin ordenou preparativos para testes nucleares, em resposta a declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre possíveis testes americanos. Os dois episódios refletem a crescente polarização entre Moscou e o Ocidente, combinando disputas energéticas e estratégicas que reacendem o clima de rivalidade global.
A União Europeia enfrenta o risco de perder o Catar como fornecedor de gás devido a exigências rigorosas de sustentabilidade que Doha considera excessivas. O alerta evidencia o dilema entre manter altos padrões ambientais e de direitos humanos e garantir segurança energética.
A ExxonMobil alertou que pode deixar de operar na União Europeia caso seja aprovada a nova lei de diligência de sustentabilidade corporativa (CSDDD), que obriga empresas a identificar e corrigir riscos ambientais e de direitos humanos em suas cadeias de fornecimento. A gigante americana considera a proposta excessivamente rígida e teme impactos na competitividade industrial. O alerta ocorre em meio a pressões de países fornecedores de energia, como o Catar, que também manifestaram preocupação com a legislação. O caso expõe o conflito entre as metas ambientais da UE e os interesses econômicos globais, levantando dúvidas sobre o equilíbrio entre sustentabilidade e segurança energética no continente.
A Ucrânia está se preparando para realizar ataques de longo alcance com drones e mísseis contra a infraestrutura de energia da Rússia, incluindo refinarias de petróleo e oleodutos, com o objetivo de causar apagões generalizados e enfraquecer a logística militar russa. Essa ação representa uma escalada estratégica, passando de uma postura defensiva para uma ofensiva, visando reduzir os recursos energéticos do adversário, aumentar pressão política e econômica sobre Moscou e enviar um recado diplomático ao mundo.
As forças russas intensificaram os ataques à infraestrutura energética da Ucrânia, atingindo subestações, linhas de transmissão e usinas, com impacto direto na eletricidade, aquecimento e abastecimento durante o inverno. O governo ucraniano qualificou esses ataques como “terrorismo nuclear”, já que algumas instalações vitais para a operação segura de centrais nucleares foram comprometidas. A ofensiva tem objetivos militares — degradar a capacidade de resistência ucraniana — e humanitários — pressionar a população com cortes de energia. A situação preocupa a comunidade internacional, incluindo a IAEA e o G7, que alertam para riscos à segurança nuclear e à estabilidade europeia, além de considerar possíveis implicações legais por crimes de guerra.
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