Em meio à crescente tensão no Leste Europeu, Suécia, Finlândia e Estônia anunciaram aumento expressivo nos gastos militares e novas compras de armamentos dos Estados Unidos. A medida visa reforçar a defesa regional e modernizar as forças armadas, especialmente após a adesão de Suécia e Finlândia à OTAN.
A Rússia intensificou incursões aéreas e o uso de drones em países europeus, incluindo Estônia, Alemanha, Polônia, Dinamarca e Noruega, gerando tensões com a OTAN. Em resposta, a aliança reforçou sua presença militar no flanco oriental, e o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os países membros poderiam abater aeronaves russas que violassem seu espaço aéreo. A União Europeia discute a criação de uma muralha anti-drones para proteger o espaço aéreo e fortalecer a defesa das infraestruturas críticas. Especialistas destacam que essas ações refletem uma estratégia de intimidação da Rússia, testando a capacidade de resposta da OTAN e a segurança coletiva europeia.
Três caças russos MiG-31 invadiram o espaço aéreo da Estônia próximo à ilha de Vaindloo por cerca de 12 minutos, sem plano de voo, sem comunicação e com transponders desligados. O país báltico classificou a ação como “inaceitável” e solicitou consultas com a OTAN pelo Artigo 4, mecanismo que permite a discussão de medidas conjuntas diante de ameaças à segurança. Este incidente reforça o padrão de violações aéreas russas na região e ocorre em meio a tensões crescentes entre Moscou e o Ocidente, incluindo o novo pacote de sanções da União Europeia que antecipa para 2027 o banimento do gás russo (LNG).
Diante do aumento das tensões geopolíticas com a Rússia, a Estônia tem reforçado significativamente sua defesa na fronteira oriental. Com investimentos em bases militares, fortificação física e cooperação com a OTAN, o país busca garantir sua segurança e soberania. O artigo detalha as medidas adotadas, os desafios enfrentados e analisa possíveis cenários futuros, desde a contenção diplomática até a escalada militar, ressaltando a importância da estabilidade regional para a segurança europeia.
O ministro Margus Tsahkna discursou em Bornholm durante reunião dos países do NB8, destacando preocupações regionais de segurança em meio a tensões crescentes no Mar Báltico.
![Um anúncio perto do Museu de Energia em Vilnius, Lituânia, indicando que os Estados Bálticos irão se desconectar da rede elétrica russa para se sincronizar com a Europa Continental [Mindaugas Kulbis/AP Photo].Fonte Al Jazeera](https://hojenomundopolitico.com/wp-content/uploads/2025/02/AP25035659952754-1738998127.webp)
Os Estados Bálticos estão prestes a desconectar-se da rede elétrica russa como parte de um esforço para integrar sua infraestrutura energética à da Europa Continental. O anúncio foi feito em Vilnius, na Lituânia, e marca um passo importante para a segurança energética da região.
Em 23 de maio de 2024, o Ministro da Defesa da Estônia, Hanno Pevkur, participou da Reunião dos Ministros da Defesa do Grupo do Norte em Palanga, Lituânia. O evento abordou questões de segurança regional, incluindo a proteção de infraestruturas estratégicas e a colaboração entre os países membros.
Autoridades finlandesas anunciaram que inspecionarão um petroleiro após suspeitas de que ele tenha cortado um cabo no Báltico. A investigação está sendo conduzida devido à gravidade do incidente, que ocorreu nas águas do Golfo da Finlândia. A inspeção busca esclarecer as causas e possíveis implicações do ocorrido.
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