A China está direcionando grandes investimentos para indústrias de ponta, como inteligência artificial, robótica, biotecnologia e semicondutores, buscando reduzir a dependência de estímulos tradicionais e transformar a inovação tecnológica em motor de crescimento e segurança nacional.
A Coreia do Sul apresentou crescimento econômico de 1,2% no terceiro trimestre de 2025, impulsionada pelo consumo interno e investimentos estratégicos em setores de alta tecnologia. O presidente Lee Jae‑myung afirmou que a economia “virou a esquina” e anunciou um orçamento recorde para 2026, com foco em inteligência artificial (IA), conteúdo cultural, construção naval e semicondutores, buscando consolidar a competitividade global do país.
Um relatório da Accenture revela que organizações europeias planejam aumentar investimentos em Inteligência Artificial (IA) soberana nos próximos dois anos. O objetivo é garantir competitividade, reduzir dependência de tecnologias estrangeiras e proteger dados estratégicos. A estratégia inclui desenvolvimento de modelos próprios, infraestrutura de dados local, apoio a startups e pesquisa, além de foco em IA ética e regulamentada. A iniciativa posiciona a Europa como líder em inovação tecnológica responsável e soberania digital.
O Banco Mundial projeta que a Ásia do Sul terá um crescimento de 6,6% em 2025, seguido de desaceleração para 5,8% em 2026. Apesar de ainda estar acima da média global, a redução sinaliza desafios estruturais e externos que podem afetar bilhões de pessoas na região. Entre os fatores de risco estão o enfraquecimento da economia global, incertezas em políticas de comércio, distúrbios no mercado de trabalho devido a tecnologias emergentes como IA, vulnerabilidades climáticas e limitações fiscais.
A Databricks expandiu sua plataforma para todas as principais nuvens no Brasil, permitindo que empresas e governos utilizem soluções de IA e análise de dados de forma mais eficiente e segura. Bancos, redes de varejo e hospitais já adotam a tecnologia, fortalecendo a infraestrutura digital, aumentando a competitividade e avançando na soberania tecnológica da América Latina.
A NVIDIA, líder global em inteligência artificial, anunciou planos para transformar o Brasil em um hub regional de data centers, consolidando sua presença na América Latina. O país se destaca por infraestrutura energética robusta, incentivos fiscais por meio do programa Redata e potencial de sustentabilidade. A empresa firmou parcerias estratégicas, como com a Oracle e a Elea Data Centers, e projeta o Brasil e o México como polos centrais de IA na região. Além disso, gigantes como Amazon, Google e Microsoft também investem na região, tornando o mercado competitivo e promissor. A iniciativa deve gerar empregos qualificados, capacitação tecnológica e fortalecer o ecossistema digital do continente.
Em 18 de agosto de 2025, Brasil e Equador assinaram um Memorando de Entendimento (MdE) em inteligência artificial (IA), com o objetivo de fortalecer a colaboração acadêmica e científica, capacitar profissionais em infraestruturas de computação de alto desempenho e desenvolver soluções tecnológicas adaptadas às necessidades da América Latina. A iniciativa visa reduzir a dependência tecnológica externa, estimular a pesquisa regional e criar uma rede de cooperação em IA que possa impactar setores como saúde, agricultura, educação e segurança pública.
Em 27 de agosto de 2025, o governo chinês anunciou o pacote “AI Plus”, destinado a impulsionar a indústria de semicondutores e inteligência artificial. A iniciativa inclui investimentos diretos, subsídios a startups e incentivos fiscais a grandes empresas, visando reduzir a dependência tecnológica externa e acelerar a inovação interna. O anúncio resultou em valorização significativa das ações do setor, reforçando a posição da China no cenário global de tecnologia e sinalizando sua ambição de liderança em IA até 2030.
O Japão anunciou durante a TICAD 9 a criação de uma zona econômica ligando o Oceano Índico à África, com US$ 5,5 bilhões em financiamento e treinamento de 30 000 especialistas em IA. O projeto visa fortalecer energia, transportes, tecnologia e manufatura no continente, promover digitalização e integração regional, e representa um passo estratégico na cooperação Japão-África, embora ainda enfrente desafios políticos e logísticos.
O Japão deve anunciar um megaplano de 10 trilhões de ienes (≈ US$ 68 bilhões) em investimentos na Índia ao longo da próxima década. O pacote inclui semicondutores, minerais críticos, IA, energia limpa e saúde, e tem forte dimensão geopolítica como contrapeso à China. Se aprovado, pode redefinir cadeias globais de suprimento e consolidar a Índia como hub tecnológico e industrial da Ásia.
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