Em 7 de outubro de 2025, Akihisa Nagashima, conselheiro especial do primeiro-ministro do Japão, recebeu em Tóquio o governador do Havaí, Josh Green, em um encontro de alto nível que durou aproximadamente 30 minutos. A reunião teve como objetivo fortalecer a cooperação entre Japão e Havaí em três áreas principais: economia e tecnologia, prevenção de desastres naturais e intercâmbio cultural e educacional.
UE e Japão confirmam a meta de permitir participação plena de instituições japonesas em programas de pesquisa europeus, como o Horizon Europe, até 2025. A medida visa fortalecer colaboração científica, ampliar redes de inovação e gerar impacto estratégico em ciência, tecnologia e geopolítica.
Sanae Takaichi foi eleita líder do Partido Liberal Democrata (LDP) do Japão, tornando-se a primeira mulher a assumir a liderança do partido governista e possível futura primeira-ministra. Conhecida por suas posições conservadoras e nacionalistas, Takaichi chega em um momento de desafios econômicos e geopolíticos para o Japão, incluindo desaceleração econômica, envelhecimento populacional e tensões na região do Indo-Pacífico. Sua liderança deve influenciar políticas internas, com foco em fortalecimento regional e participação feminina, e políticas externas, com atenção especial à China, Coreia do Norte e alianças estratégicas. O mundo observa como sua gestão equilibrará tradição, modernidade e estabilidade política.
Entre 27 e 29 de outubro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizará uma visita oficial ao Japão em meio a uma transição política no país asiático. A viagem tem como objetivos fortalecer laços bilaterais, discutir acordos comerciais, investimentos e cooperação em segurança regional. Com a eleição de um novo primeiro-ministro japonesa se aproximando, a visita oferece uma oportunidade estratégica para alinhar interesses econômicos e geopolíticos, consolidando a parceria entre Japão e EUA e influenciando o equilíbrio de poder no Indo-Pacífico.
O Japão e as Filipinas realizaram um diálogo estratégico em Manila, abordando temas como segurança econômica, cooperação marítima e estabilidade regional no Indo-Pacífico. O Japão demonstrou solidariedade após o recente terremoto em Cebu e reforçou seu compromisso com uma região livre e aberta, enquanto ambos os países discutiram iniciativas para fortalecer investimentos, segurança marítima e desenvolvimento sustentável. O encontro sinaliza uma parceria multifacetada, essencial para enfrentar desafios geopolíticos e promover crescimento econômico e segurança regional.
Sanae Takaichi, candidata à liderança do Partido Liberal Democrata (PLD) do Japão, propôs investimentos estratégicos em inteligência artificial, semicondutores, biotecnologia e defesa, defendendo o conceito de “investimento em gestão de crises”. A ideia é preparar o país para desafios econômicos, tecnológicos e geopolíticos, fortalecendo a indústria nacional, a segurança e a inovação. A proposta pode influenciar decisivamente a eleição interna do PLD, marcada para 15 de outubro, e impactar o futuro econômico e estratégico do Japão.
O Japão apresentou formalmente um protesto à China após detectar um navio chinês conduzindo atividades de pesquisa oceânica dentro de sua zona econômica exclusiva (ZEE) no sudoeste do país. O episódio intensifica a já delicada disputa territorial envolvendo as ilhas Senkaku/Diaoyu e evidencia os desafios do Japão em equilibrar soberania nacional, segurança marítima e diplomacia internacional, em um cenário de crescente militarização e competição regional no Leste Asiático.
O Japão anunciou que não reconhecerá, por enquanto, o Estado da Palestina, mantendo uma postura cautelosa diante do conflito israelo-palestino. A decisão busca equilibrar interesses diplomáticos e econômicos, preservando a aliança estratégica com os Estados Unidos, enquanto o país continua apoiando a solução de dois Estados. Apesar de outros países, como França e Canadá, avançarem no reconhecimento da Palestina, o Japão opta por aguardar o momento adequado, mantendo seu papel como mediador imparcial e comprometido com soluções multilaterais e a paz na região.
O Japão intensificou sua diplomacia econômica e estratégica com a União Europeia e a Hungria, buscando fortalecer parcerias industriais, tecnológicas e energéticas. Os encontros conduzidos pelo ministro das Relações Exteriores, Takeshi Iwaya, destacaram a cooperação em setores estratégicos como semicondutores, automotivo, energia limpa e inovação científica.
Em setembro de 2025, os EUA exibiram pela primeira vez o sistema de mísseis Typhon no Japão durante os exercícios conjuntos “Resolute Dragon”, capazes de disparar mísseis Tomahawk e SM-6 com alcance suficiente para atingir a costa leste da China. Em resposta, Pequim solicitou formalmente a retirada do sistema, considerando-o uma ameaça à segurança regional e uma escalada nas tensões militares no Indo-Pacífico. O desdobramento do Typhon reflete a estratégia dos EUA de fortalecer a “Primeira Cadeia de Ilhas” e intensifica o debate sobre corrida armamentista e equilíbrio de poder na região.
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