A Alemanha assinou um contrato de 2 bilhões de euros para adquirir mísseis antitanque Spike, fabricados por Israel, como parte de seu esforço de modernização das forças armadas. Os Spike são sistemas de alta precisão, capazes de neutralizar tanques e veículos blindados em diferentes cenários de combate, com alcance superior a 8 km e tecnologia avançada de guiamento.
A Alemanha anunciou a compra de 15 caças furtivos F-35A dos Estados Unidos, em um contrato de 2,5 bilhões de euros, como parte de sua modernização militar. O F-35, aeronave de quinta geração, oferece furtividade avançada, sistemas integrados de sensores e comunicação em rede, além de grande versatilidade em missões de ataque, defesa e reconhecimento.
Em 13 de outubro de 2025, a Bélgica recebeu oficialmente seu primeiro caça F-35A Lightning II, iniciando a transição de sua frota de F-16 Fighting Falcon para aeronaves de quinta geração. A cerimônia ocorreu na Base Aérea de Florennes, com a presença de autoridades belgas e representantes da Lockheed Martin.
Taiwan anunciou a aceleração do sistema de defesa aérea T-Dome, em resposta às crescentes manobras militares da China no Estreito de Taiwan. O presidente Lai Ching-te destacou que a medida visa reforçar a segurança nacional e proteger a população diante de mais de 120 incursões aéreas chinesas nos últimos seis meses.
A indústria de defesa europeia projeta crescimento sólido para a próxima década, com receitas estimadas entre 10,5% e 11,5% ao ano. Esse avanço é impulsionado pelo aumento dos orçamentos militares, modernização tecnológica e participação crescente de países historicamente menos investidos em defesa. Projetos estratégicos, como o Future Combat Air System (SCAF) e acordos de fornecimento de equipamentos avançados, refletem a modernização das forças armadas. O setor também apresenta impactos econômicos positivos, como geração de empregos qualificados e fortalecimento da indústria, ao mesmo tempo em que enfrenta desafios relacionados a disputas industriais, dependência externa e equilíbrio orçamentário.
A Índia anunciou um grande exercício militar previsto para outubro de 2025, com foco em drones e sistemas antidrones. A iniciativa visa reforçar a defesa aérea do país diante do fortalecimento militar da China e das tensões com o Paquistão. O treinamento integrará tecnologias avançadas, como radares, interceptores e veículos não tripulados de contramedida, e será complementado por investimentos bilionários em caças Tejas. Especialistas destacam que a estratégia é preventiva, buscando fortalecer a segurança nacional e o equilíbrio geopolítico na região.
Em 2025, a Coreia do Norte avançou significativamente em sua modernização militar, destacando-se os drones táticos “Kumson” e a integração de inteligência artificial (IA). Supervisionados pessoalmente por Kim Jong Un, os testes demonstram capacidade de navegação autônoma, reconhecimento de alvos e operações em rede, reforçando a estratégia de dissuasão do país.
A Coreia do Sul está planejando retomar o controle operacional de suas forças armadas em tempo de guerra, atualmente subordinadas ao comando conjunto liderado pelos Estados Unidos desde o fim da Guerra da Coreia em 1953. O objetivo é fortalecer a soberania nacional, aumentar a capacidade de resposta rápida a ameaças, e modernizar sistemas de defesa, incluindo defesa aérea, guerra cibernética e inteligência militar.
O Exército Brasileiro deu um passo estratégico rumo à autonomia tecnológica ao iniciar o processo de produção nacional do obuseiro leve L119 Light Gun. Desenvolvido em parceria com a BAE Systems, o projeto permitirá fabricar o armamento nos Arsenais de Guerra do Rio de Janeiro e São Paulo, modernizando o parque de artilharia e fortalecendo a indústria de defesa nacional. O L119 é versátil, móvel e adaptável a diferentes terrenos, complementando os obuseiros L118 atualmente em operação. A produção nacional inclui transferência de tecnologia, treinamento de pessoal e integração em exercícios conjuntos, reforçando a capacidade operacional do Exército para missões de combate, apoio humanitário e operações de paz.
O Brasil oficializou a compra do navio de assalto anfíbio HMS Bulwark da Marinha Real Britânica, reforçando a projeção de poder e a capacidade operacional da Marinha do Brasil. Com 176 metros de comprimento e capacidade para transportar até 710 militares e 290 tripulantes, o navio é versátil, podendo realizar operações conjuntas, apoio humanitário e proteção da Amazônia Azul. A incorporação do Bulwark se alinha ao Plano de Configuração de Forças da Marinha e reflete um esforço de modernização estratégica, incluindo treinamento da tripulação brasileira no Reino Unido. O navio representa um marco na defesa nacional, ampliando a autonomia operacional, fortalecendo a presença do Brasil em águas estratégicas e consolidando a capacidade de resposta a crises e desastres.
Copyright © 2025 | WordPress Theme by MH Themes
