Parque solar de Broken Hill na Austrália visto de cima, ilustrando a expansão de energia renovável no país.

Desafios das energias renováveis na Austrália expõem limitações e alertam a Ásia sobre gargalos de infraestrutura

31/10/2025 Santos 0

A Austrália enfrenta um excedente de energia renovável que não consegue utilizar devido a limitações na rede elétrica e falta de armazenamento. Nos primeiros nove meses de 2025, cerca de 3,9 TWh de energia solar e eólica foram desperdiçados, representando 6,8% da produção renovável do país. O caso evidencia que gerar energia limpa não basta: é necessário investimento em redes inteligentes, baterias e planejamento estratégico. Para a Ásia, que investe pesado em energias renováveis, o exemplo australiano serve como alerta sobre gargalos de infraestrutura, impactos econômicos e a importância da integração regional.

Primeira-Ministra Sanae Takaichi e os Ministros de Estado do seu gabinete posam para foto oficial após a nomeação em 22 de outubro de 2025 no Palácio Imperial do Japão.

Retorno à Energia Nuclear: A Estratégia de Sanae Takaichi para o Futuro Energético do Japão

26/10/2025 Santos 0

A nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, defende a revitalização da energia nuclear como parte da estratégia energética do país. O objetivo é reduzir a dependência de combustíveis fósseis, garantir fontes de energia domésticas mais seguras e sustentáveis, e alinhar o Japão às metas de neutralidade de carbono. A proposta inclui reativar reatores existentes, construir novas unidades com tecnologias avançadas e investir em pesquisa nuclear, enfrentando desafios de segurança, gestão de resíduos e aceitação pública.

Caixas frias sendo instaladas no Trem 1 do Projeto de Liquefação Estágio 3 de Corpus Christi, transformando gás natural em GNL.

União Europeia aumenta dependência do gás dos EUA em meio à crise energética e volatilidade dos preços

07/10/2025 Santos 0

A União Europeia está aumentando sua dependência do gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos em meio à redução do fornecimento russo e à crescente demanda energética para o inverno de 2025. A estratégia, embora garanta segurança de abastecimento, traz desafios significativos: volatilidade dos preços no mercado spot, necessidade de grandes investimentos em infraestrutura portuária e impactos temporários sobre metas de descarbonização. Especialistas alertam que a UE precisa equilibrar a urgência do fornecimento com a transição para energias renováveis, buscando estabilidade econômica, autonomia estratégica e sustentabilidade ambiental.

Terminal de GNL Portovaya da Gazprom com queima de gás, Bol'shoy Bor, Rússia

Rússia, Gás e Dependência Energética: O Desafio da União Europeia em 2025

26/09/2025 Santos 0

A União Europeia continua enfrentando desafios significativos para reduzir sua dependência energética da Rússia. Apesar dos esforços para diversificar as fontes de energia e eliminar gradualmente as importações de gás russo até 2027, países como França e Bélgica mantêm altos níveis de importações de GNL russo. Essa realidade evidencia contradições na política energética do bloco, levantando questões sobre coerência, segurança energética e impactos econômicos. A infraestrutura de GNL existente facilita tanto a diversificação quanto a continuidade das importações russas, tornando a transição energética complexa. O cenário reforça a necessidade de uma abordagem integrada e estratégica para alinhar os objetivos geopolíticos, econômicos e ambientais da UE.

Parque de turbinas eólicas em Krummhörn, Alemanha, com pastagem e céu claro ao fundo.

Energias Renováveis: O Impulso do Setor Eólico Offshore na União Europeia e Seus Impactos Geopolíticos

05/09/2025 Santos 0

A União Europeia planeja acelerar o desenvolvimento da energia eólica offshore para fortalecer sua competitividade industrial, reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados e avançar na transição energética. O setor não apenas impulsiona a economia e a inovação tecnológica, mas também tem profundas implicações geopolíticas, aumentando a autonomia energética do bloco europeu e fortalecendo sua posição global em negociações sobre energia e clima. Apesar de desafios regulatórios, financeiros e ambientais, a UE segue comprometida em expandir sua capacidade offshore, consolidando a energia limpa como uma estratégia política e industrial de longo prazo.

O ministro das Finanças da Noruega, Trygve Slagsvold Vedum, apresenta o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, como o novo chefe do banco central da Noruega em uma coletiva de imprensa em Oslo, Noruega, em 4 de fevereiro de 2022. Terje Bendiksby/NTB via REUTERS/Foto de Arquivo.

Ministro das Finanças da Noruega renuncia em meio a êxodo euroscético

31/01/2025 Santos 0

Trygve Slagsvold Vedum, ministro das Finanças da Noruega, anunciou em 4 de fevereiro de 2022, em Oslo, que Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, seria o novo chefe do banco central da Noruega. A nomeação de Stoltenberg é vista como uma escolha estratégica para garantir estabilidade e liderança econômica no país.