O Japão deve anunciar um megaplano de 10 trilhões de ienes (≈ US$ 68 bilhões) em investimentos na Índia ao longo da próxima década. O pacote inclui semicondutores, minerais críticos, IA, energia limpa e saúde, e tem forte dimensão geopolítica como contrapeso à China. Se aprovado, pode redefinir cadeias globais de suprimento e consolidar a Índia como hub tecnológico e industrial da Ásia.
A União Europeia e os Estados Unidos anunciaram um acordo preliminar que estabelece tarifas máximas de 15 % para a maioria dos produtos europeus exportados aos EUA, incluindo carros, semicondutores e medicamentos. Embora represente um avanço no diálogo transatlântico, o pacto não é juridicamente vinculativo e deixa de fora setores sensíveis como vinho, bebidas alcoólicas e aço. O acordo também prevê grandes compromissos de compra de energia e chips de IA pela UE, além de investimentos bilaterais em setores estratégicos. Considerado uma resposta conjunta à pressão da China e às tensões no fornecimento de semicondutores, o entendimento ainda depende de aprovação legislativa e pode enfrentar resistências políticas.
O governo chinês está pressionando os Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, para relaxar as restrições à exportação de chips essenciais para inteligência artificial (IA). A demanda ocorre em meio às negociações comerciais que precedem a cúpula entre Trump e Xi Jinping, com foco na cooperação tecnológica e estabilidade do mercado global. O artigo analisa o impacto econômico do setor de semicondutores, os riscos e benefícios de uma possível flexibilização, além das implicações geopolíticas desse confronto tecnológico entre as duas maiores potências mundiais.
A fábrica da TSMC em Kumamoto é um dos investimentos mais significativos do Japão no setor de semicondutores, reforçando a posição do país na cadeia global de tecnologia e beneficiando-se do recente acordo comercial bilateral com os EUA.
Em julho de 2025, a Coreia do Sul registrou um superávit comercial de US$ 6,61 bilhões, impulsionado por uma forte alta nas exportações de semicondutores. Este desempenho positivo reflete a crescente demanda global por tecnologia avançada, fortalecendo a economia sul-coreana.
Esta imagem representa a centralidade dos semicondutores como ferramenta estratégica na atual tensão diplomática entre Taiwan e África do Sul, ressaltando o papel da tecnologia no contexto geopolítico.
Coreia do Sul e Estados Unidos estão em negociações para evitar a imposição de tarifas recíprocas de 25% sobre exportações a partir de agosto de 2025. A Coreia do Sul propõe um pacote de investimentos de US$ 100 bilhões, com a participação de empresas como Samsung e Hyundai, focando em semicondutores, veículos elétricos e construção naval. O acordo busca fortalecer a parceria econômica e tecnológica bilateral, criar empregos nos EUA e manter o acesso sul-coreano ao mercado americano, em meio a um ambiente global marcado por protecionismo e rivalidade geopolítica.
Em 23 de julho de 2025, Estados Unidos e Japão firmaram um acordo comercial estratégico que reduz tarifas bilaterais e inclui um investimento japonês de US$ 550 bilhões nos EUA até 2030. O pacto, assinado na Casa Branca, busca fortalecer cadeias produtivas globais, incentivar setores como semicondutores, veículos elétricos e energias renováveis, e reforçar a cooperação entre democracias em meio a tensões geoeconômicas e tecnológicas. O acordo também prevê cláusulas sobre segurança nacional, meio ambiente e direitos trabalhistas, além de ser visto como um movimento geopolítico para conter o avanço do autoritarismo tecnológico. A iniciativa teve impacto positivo nos mercados financeiros e pode servir de modelo para futuras alianças econômicas democráticas.
Foto da matriz da Synopsys nos EUA, ilustrando a importância da empresa no mercado global de design de chips.
Imagem ilustrativa das bandeiras dos EUA e China, simbolizando as negociações comerciais em curso em 2025.
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