Os Estados Unidos estariam planejando estabelecer uma presença militar em uma base aérea próxima a Damasco, na Síria, com o objetivo de monitorar um possível pacto de não-agressão entre Israel e o governo sírio. Segundo fontes ouvidas pela Reuters, a iniciativa serviria para supervisionar uma zona desmilitarizada no sul do país e reduzir tensões na fronteira das Colinas de Golã.
Nos últimos meses, tropas israelenses realizaram incursões terrestres na província de Daraa, especificamente na Bacia do Yarmouk, próxima à fronteira com os Altos do Golã. Segundo o Syrian Observatory for Human Rights, essas operações incluem patrulhamento, estabelecimento de checkpoints e buscas em vilarejos locais.
Em 2025, a Síria atraiu cerca de US$ 28 bilhões em investimentos estrangeiros, conforme anúncio do presidente Ahmed al‑Sharaa durante o fórum Future Investment Initiative em Riad. O governo sírio alterou leis econômicas para permitir que investidores estrangeiros transferissem recursos para fora do país, com o objetivo de impulsionar a reconstrução pós-conflito. Apesar do valor expressivo, ainda não está claro quanto desse montante foi efetivamente implementado, uma vez que a reconstrução enfrenta desafios significativos, como infraestrutura destruída, deslocamento populacional, insegurança, incertezas jurídicas e sanções internacionais. A iniciativa sinaliza uma tentativa de normalização econômica e política, mas seu sucesso dependerá da estabilidade, governança e capacidade de gerenciar riscos.
A Síria enfrenta um desafio monumental após 14 anos de guerra civil: reconstruir cidades destruídas, revitalizar a economia e restaurar a estabilidade regional. A ONU estima que o processo de reconstrução pode custar até US$ 216 bilhões, envolvendo infraestrutura, serviços públicos e desenvolvimento econômico. Além da devastação física, o país enfrenta crises sociais e humanitárias, incluindo insegurança alimentar e deslocamento de milhões de pessoas.
A Rússia atua para fortalecer sua aliança com Irã e Síria, buscando ampliar sua influência no Oriente Médio em um momento de redefinição geopolítica. Enquanto isso, o Irã enfrenta crescente pressão interna, com prisioneiros realizando greves de fome contra uma onda de execuções e o regime tentando afirmar que seu programa nuclear segue intacto, apesar de especulações sobre danos na instalação de Fordow. A combinação entre reaproximação estratégica externa e repressão doméstica interna revela um cenário de força projetada e fragilidade política, cujo desfecho pode influenciar diretamente o futuro da região.
Em outubro de 2025, a Síria busca fortalecer sua posição internacional após a queda de Bashar al-Assad, enviando uma delegação militar de alto nível a Moscou e preparando a participação do presidente interino Ahmad al-Sharaa na primeira cúpula russo-árabe. O objetivo principal é aprofundar a cooperação militar com a Rússia e reforçar laços diplomáticos e econômicos.
Em 28 de setembro de 2025, relatórios indicam que o presidente interino da Síria, Ahmad al-Sharaa, teria se reunido com Ronald Lauder, presidente do Congresso Judaico Mundial, em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU. O encontro, ainda não confirmado oficialmente, representa um passo importante nas relações sírio-israelenses, que permanecem tensas desde 1948.
Síria e Ucrânia restabeleceram relações diplomáticas após a queda do regime de Bashar al-Assad. O encontro entre o presidente sírio interino, Ahmed al-Sharaa, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Assembleia Geral da ONU, marcou o início de uma nova fase de cooperação bilateral, baseada no respeito mútuo. A reaproximação abre espaço para acordos econômicos, comerciais e culturais, e pode ter impactos estratégicos no Oriente Médio e na Europa Oriental. Apesar dos desafios, como sanções e instabilidade regional, o movimento sinaliza uma abordagem pragmática de ambos os países, com potencial para fortalecer sua presença diplomática e promover reconstrução econômica e cooperação internacional.
Ahmed al-Sharaa fez história ao discursar na Assembleia Geral da ONU, sendo o primeiro líder sírio a falar no evento em quase 60 anos. No discurso, ele condenou os ataques israelenses à Síria e à Faixa de Gaza, expressou apoio aos palestinos e pediu o fim das sanções internacionais contra seu país. O pronunciamento marca a tentativa da Síria de se reintegrar à comunidade internacional e sinaliza um novo capítulo na política externa do país, embora desafios internos e externos continuem a testar a credibilidade e a eficácia da nova liderança.
O presidente interino da Síria, Ahmad al-Sharaa, participa da 80ª Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, marcando a primeira presença de um líder sírio na ONU em quase 60 anos. Sua visita simboliza o retorno da Síria à diplomacia internacional após décadas de isolamento, buscando apoio para reconstrução e estabilidade interna. Al-Sharaa também enfrenta desafios domésticos, incluindo tensões sectárias e demandas por maior autonomia de minorias, enquanto tenta reposicionar o país nas relações com Estados Unidos, França e vizinhos do Oriente Médio.
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