Navio de guerra dos EUA USS Gravely atracado em porto de Trinidad, outubro de 2025, durante operação próxima à Venezuela.

Tensão entre EUA e Venezuela: escalada militar revive memórias da Guerra Fria na América Latina

01/11/2025 Santos 0

A tensão entre Estados Unidos e Venezuela se intensificou com o aumento da presença militar e aérea de Washington nas proximidades do país sul-americano. A administração de Donald Trump justifica a ação como combate ao narcotráfico e à influência estrangeira hostil, mas analistas veem semelhanças com intervenções da Guerra Fria. Nicolás Maduro reagiu classificando a movimentação como uma ameaça à soberania venezuelana e intensificou exercícios militares com apoio de aliados estratégicos como Rússia e Irã. A escalada preocupa países vizinhos, organizações internacionais e destaca a Venezuela como ponto estratégico na disputa de influência hemisférica, sem sinais de intervenção direta, mas com risco de agravamento da crise regional.

Mar Báltico visto do céu com nuvens, região estratégica para segurança aérea da Europa.

Aviões poloneses interceptam aeronave russa sobre o Mar Báltico: tensão aérea aumenta na Europa

29/10/2025 Santos 0

A Força Aérea Polonesa interceptou uma aeronave russa sobre o Mar Báltico, que estava com o transponder desligado e sem apresentar plano de voo. O incidente reflete a intensificação das atividades militares russas próximas ao espaço aéreo da OTAN e aumenta a preocupação com a segurança regional. Apesar de não haver confronto, o episódio reforça a vigilância europeia e a necessidade de protocolos preventivos diante de tensões militares no norte da Europa.

Destróier USS Gravely da Marinha dos EUA atracado em porto, com soldados e equipamentos militares visíveis

A Chegada do USS Gravely ao Caribe: Uma Análise da Tensão Militar entre EUA e Venezuela

27/10/2025 Santos 0

No domingo, 26 de outubro de 2025, o destróier USS Gravely, da Marinha dos Estados Unidos, atracou em Trinidad e Tobago para exercícios militares conjuntos com as forças locais. A movimentação ocorre em meio a uma intensificação da presença militar dos EUA no Caribe, aumentando tensões com a Venezuela. O governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, criticou a ação, acusando os EUA de fabricar um conflito sob o pretexto de combater o narcotráfico. O episódio evidencia a complexidade das relações geopolíticas na América Latina, levantando questões sobre soberania regional, segurança e diplomacia.

Mapa mostrando a rota de patrulha aérea do RAF Rivet Joint e do Poseidon, com apoio do KC-135 da USAF, sobre o flanco oriental da OTAN, destacando a vigilância aérea frente a incursões russas.

Reino Unido, EUA e OTAN realizam missão aérea conjunta próxima à fronteira russa em meio a tensões crescentes

11/10/2025 Santos 0

O Reino Unido, os Estados Unidos e a OTAN realizaram uma missão aérea conjunta de 12 horas próxima à fronteira russa, em meio a crescentes tensões na Europa Oriental. A operação visa reforçar a presença militar aliada, demonstrar coesão da OTAN e dissuadir possíveis provocações russas. O contexto envolve ações híbridas da Rússia, como ciberataques e violações de espaço aéreo, e preocupa especialmente os países do Báltico e a Finlândia, recém-integrada à Aliança. Analistas apontam que a missão é tanto uma demonstração de poder estratégico quanto uma mensagem diplomática de vigilância e segurança coletiva.

Fragata Classe Incheon (FFG-811) navegando em mar aberto com tripulação a bordo, Marinha da Coreia do Sul.

Tensão na Península Coreana: Marinha da Coreia do Sul Dispara Tiros de Advertência contra Navio Norte-Coreano

27/09/2025 Santos 0

Nesta semana, a Marinha da Coreia do Sul disparou tiros de advertência contra um navio mercante da Coreia do Norte que entrou em águas territoriais sul-coreanas, a aproximadamente 5 km da costa. O incidente reforça o ambiente de tensão na península coreana, onde disputas marítimas e militares são frequentes. Nos últimos dez anos, mais de 15 episódios similares foram registrados, incluindo ataques e incursões estratégicas de Pyongyang.

Presidente Donald Trump em reunião de gabinete sobre crime, segurança pública e apoio à força de trabalho, 26 de agosto de 2025.

EUA e Venezuela em rota de colisão: declarações de Trump elevam risco de escalada militar

16/09/2025 Santos 0

As tensões entre Estados Unidos e Venezuela se intensificaram em setembro de 2025 após o presidente Donald Trump afirmar que não descarta novas ações militares contra o governo de Nicolás Maduro. O episódio ocorreu dias depois de Caracas denunciar a abordagem “hostil” de um destróier americano a um barco pesqueiro venezuelano. Em resposta, Maduro mobilizou forças armadas e milícias em mais de 280 zonas do país e denunciou um cerco militar liderado por Washington. Ao mesmo tempo, a Venezuela enfrenta forte pressão econômica com o leilão da PDV Holding, controladora da Citgo, em tribunal nos EUA. Analistas alertam que a combinação de retórica agressiva, sanções e incidentes militares aumenta o risco de escalada no continente.

Ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, em uniforme militar, falando em conferência.

Venezuela e EUA: A Escalada da Tensão Militar no Caribe

23/08/2025 Santos 0

O envio de navios de guerra dos Estados Unidos para a costa venezuelana aumenta a tensão entre os dois países. A Venezuela reforça sua postura de defesa e soberania, enquanto Washington mantém que a operação visa combater o tráfico de drogas. Especialistas alertam para riscos de escalada militar e impactos regionais, destacando a importância da diplomacia e da mediação internacional.

Ilustração representando forças militares da Coreia do Norte e da Coreia do Sul em confrontos simulados: à esquerda, soldados norte-coreanos operam um morteiro com a bandeira da Coreia do Norte ao fundo, em tons avermelhados; à direita, soldados sul-coreanos em frente a um tanque com a bandeira da Coreia do Sul, em tons azulados.

Tensões na Península Coreana: morteiros, manobras e o delicado jogo de sinais

14/08/2025 Santos 0

A Coreia do Norte realizou exercícios de morteiros em 11 de agosto como resposta aos próximos treinamentos militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, previstos para 18 a 28 de agosto. Pyongyang acusa as manobras de serem preparativos para invasão, enquanto aliados afirmam caráter defensivo. Apesar da retórica dura, houve gesto de distensão com a retirada de alto-falantes na fronteira.